Mitos e verdades sobre o leite

@glisic_albina | Fotolia

"Nas civilizações ocidentais, o objetivo da produção de alimentos não tem sido suprir o homem daquilo que ele necessita, porém colocar no mercado o que pode ser vendido com lucro". (John Boyd Orr)

Nós crescemos acreditando que o leite de origem animal (principalmente o leite de vaca) é indispensável para crescermos fortes e mantermos a saúde dos ossos e dos dentes em dia. Pura ilusão! Isso é o que a indústria de laticínios quer que acreditemos! Na verdade, cerca de 75% das pessoas em todo o mundo são intolerantes à lactose e há outras opções de alimentos ricos em cálcio e muito mais saudáveis do que o leite!

Além disso, o processo de produção de leite envolve um grande sofrimento animal. Para ter leite, assim como uma mulher, uma vaca precisa estar “grávida” (ou prenha, como dizem). Para manter as vacas em um ciclo em que possam ser ordenhadas e exploradas, os criadores inseminam artificialmente estes animais. O processo é, obviamente, invasivo e estressante.

Fonte: oholocaustoanimal.wordpress.com

Por serem constantemente ordenhadas por máquinas e consumirem rações que fazem com que a produção de leite cresça acima do normal da espécie, as vacas sofrem de doenças relacionadas a inflamações (como a mastite, uma inflamação da glândula mamária das vacas) e inchaços dolorosos.

Fonte: oholocaustoanimal.wordpress.com

Quando nascem os bebês, os fazendeiros separam imediatamente os filhotes de suas mães. Os que não são mortos, choram pela presença de suas mães por até 20 dias. As mães, por sua vez, continuam berrando por suas crias por dias.

Fonte: oholocaustoanimal.wordpress.com

Se o filhote for macho, está fadado a receber uma injeção que o mata, pois simplesmente não tem valor comercial no ciclo da indústria do leite. Alguns deles são destinados à produção de vitela (tipo de carne branca apreciada como iguaria). A vitela, embora seja uma carne bovina, é considerada branca por ser deficiente em ferro. Os bezerros machos são criados amarrados e em uma dieta com zero de ferro para que sua carne se torne macia, com músculos pouco desenvolvidos. Este processo dura alguns meses e o bebê macho é morto enquanto ainda é um bebê. Portanto, a carne de vitela é branca e macia porque vem de um animal anêmico e que é forçado a ficar parado por toda sua pequena vida. Se a filhote for fêmea, é encaminhada para outra área da fazenda onde vai crescer em espaços minúsculos para logo começar a ser inseminada e explorada como sua mãe foi e recomeçar o ciclo.

O ser humano é a única espécie que continua tomando leite depois de adulto! Já parou para pensar nisso? O leite de vaca é perfeito para os bezerros, mas não para nós! O açúcar do leite de vaca é a lactose, uma macroenzima que é metabolizada pela lactase, outra macroenzima produzida no intestino delgado até a fase do desmame. Após esta fase, devido à falta da lactase, o leite da vaca talha no estômago e fermenta nos intestinos, o que forma um meio ácido e prejudicial ao nosso organismo resultando em sintomas tais como inchaço abdominal , flatulência , cólicas e diarréia. Essa descoberta foi feita por médicos cientistas americanos e foi publicada no The New York Times no ano de 1982 sob o título "Enzyme deficiency is the reason many can't digest milk".

Se ainda assim você não se convenceu dos malefícios dos laticínios para a sua saúde, abaixo estão outras grandes razões para você eliminá-lo da sua alimentação!

1. Coquetel químico


Laticínio é um coquetel de químicas, pois ele contém esteróides, hormônios (que ocorrem naturalmente e sintéticos), pesticidas, herbicidas, fungicidas, fertilizantes, antibióticos, medicamentos veterinários, conservantes sintéticos, aditivos e (possivelmente o mais perturbador) pus. Um litro de leite de vaca pode conter 20 milhões de bactérias e 750 milhões de células de pus de inflamação. E o que dizer do queijo de origem animal, que além de levar coagulantes e conservantes artificiais, e outros elementos químicos é cheio das maléficas gorduras LDL colesterol (só presente nos produtos de origem e derivados animais). Ou seja, o leite e seus derivados são umas miríades de hormônios químicos e substâncias artificiais que sobrecarregam e exigem muito do sistema digestivo, do fígado, do pâncreas, do rim e todo o intestino para se livrar de seus componentes tóxicos e pesados.

2. A caseína é basicamente como o crack


Caseína, a principal proteína do leite causa dependência fisiológica. Você já reparou que quanto mais queijo você come, mais você quer? Casomorfinas são formadas em seu cérebro quando você come ou bebe produtos lácteos. Estas são substâncias como opiáceos que produzem euforia, fazendo com que você precise fisicamente de mais laticínios. A única maneira de quebrar este ciclo viciante, é cortá-lo por completo.

3. Causa câncer


O fato é que: leite causa câncer de qualquer forma, orgânico ou não. Estudos da Harvard Health mostram que laticínios causam câncer de próstata e foi encontrada uma forte ligação com o câncer de mama e de cólon. Há ainda a caseína, que também tem sido associada ao câncer. A proteína do leite de vaca pode até estar ligada ao acúmulo de gordura na barriga, aumento de pressão arterial, diabetes, ovário policístico, distúrbios de concentração, ansiedade e depressão. Mesmo sem hormônios ou lactose, a caseína é uma proteína prejudicial para a saúde, e portanto deve ser evitada!

4. O mito do cálcio


A ideia de que o leite de vaca é uma boa fonte de cálcio, com bom aproveitamento para os ossos é um mito, pois devido a sua acidez natural, depois de anos consumindo o leite de vaca ou outro de origem animal, ocorre o efeito rebote de enfraquecimento dos ossos pela osteopenia, e depois com o agravamento, pela osteoporose. Você não precisa de produtos lácteos para ter ossos e dentes saudáveis! Existem excelentes fontes de cálcio que são alcalinizantes e melhoram a saúde óssea. Brócolis, couve, sementes de gergelim, tahini, tofu, amêndoas e leites/sucos vegetais têm quantidades adequadas de cálcio para atender às nossas necessidades diárias de consumo.

5. Processamento à altas temperaturas


O leite longa vida (UHT – temperatura ultra-alta) é um leite homogeneizado que sofre um tratamento térmico (130ºC durante 2 a 4 segundos). Isso destrói todas as bactérias, as patogênicas e as probióticas (benéficas). Com essa temperatura ocorre uma perda de vitaminas do complexo B, alteração das proteínas e açúcares e, devido às reações químicas, os lactobacilos probióticos são totalmente destruídos.

6. Impacto ambiental e social


Mais da metade da água potável do planeta é consumida pela pecuária, da qual a produção de leite animal representa grande parcela. Uma vaca leiteira consome num só dia até 110 litros de água; uma vaca em lactação bebe até 140 litros. Além da água consumida pelo animal, a quantidade utilizada na produção também é altíssima. Enquanto que para a produção de 1 quilo de tomate ou de alface usam-se 39 litros de água, para a produção de 1 litro de leite são utilizados 800 litros de água. Para a produção de 1 kg de queijo são gastos 5.000 litros de água e para 1 kg de manteiga são usados 18.000 litros de água. Cerca de 80% da produção mundial de soja, 70% da produção mundial de milho e de 70% da produção mundial de aveia são destinadas ao consumo animal. No Brasil, cerca de 70% da soja produzida (incluindo a parte exportada) e 80% do milho (incluindo a parte exportada) é destinada a ração animal. Além disso, grande parcela de outros alimentos altamente nutritivos também são usados para alimentar animais, como a aveia, o arroz e o trigo.
 

Fontes: vista-se.com.br
nytimes.com
onca.net.br
ecocheervegan.com
onegreenplanet.org




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